A decisão sobre o que utilizar, deverá levar em conta a espécie que será criada e o que o criador deseja em termos de reprodução, além do espaço disponível, entre outras coisas.
Não são todas as espécies que podem viver em gaiolas, já em viveiros a adaptação é mais fácil.
Ambos os tipos de criadouros exigem cuidados específicos e possuem seus prós e contras.
O viveiro ocupa maior espaço e as gaiolas necessitam de limpeza mais constante, nas gaiolas se torna mais fácil a reprodução, pois os casais vivem sozinhos e em viveiros muitas espécies de pássaros não conseguem se acasalar, pela população presente.
No viveiro se torna mais difícil, por exemplo, o controle de doenças, que muitas vezes são descobertas tardiamente, devido ao número de pássaros e à dificuldades de observação de cada um especificamente.
As gaiolas de madeira não são recomendadas pois acumulam insetos que são prejudiciais às aves. As melhores são as feitas de arame de latão ou de estanho.
Deve ser do maior tamanho possível para o pássaro ter mais espaço, mas cuidado com o espaço entre uma grade e outra, pois aves pequenas podem escapar facilmente.
A bandeja da gaiola deve ficar sob a grade, para que a ave não pise sobre as fezes, correndo o risco de se contaminar. Deve ser desinfectada uma vez por mês.
Retire a ave, colocando-a e uma gaiola reserva, e os alimentos e coloque a gaiola de molho em água com água sanitária bem diluída, por duas horas, enxaguando bem e lavando com bucha e sabão.
É preciso enxaguar bem para não ficar nenhum resíduo.
Sempre que uma ave morrer, sua gaiola deve ser desinfectada, pois o outro pássaro a ocupá-la, terá que se sentir em um ambiente novo.
Quanto ao tamanho, por exemplo, uma gaiola de 60 cm. de comprimento, por 40 cm. de largura e 40 cm. de altura, acomoda bem um casal de canários ou pássaros de igual tamanho.